SINGAPURA

Com 710,2 km², cerca de 230 roubados ao mar, Singapura é o mais pequeno país do Sudeste Asiático, ocupa uma ilha principal e algumas ilhotas secundárias ao largo do extremo sul da Península Malaia.

Está situado a cerca de 140 quilómetros ao norte do equador, estando separado da Malásia por um estreito canal a norte, a sul um outro canal mais largo, o estreito de Malaca, separa Singapura da Indonésia.





1. SINGAPURA


A Capital deste país também se chama Singapura, que significa cidade do leão. Pode dizer-se que de uma forma simplificada o país inteiro possui essa única cidade que cobre todo seu minúsculo território.

Antes da colonização europeia, a ilha era uma vila de pescadores malaios com povos indígenas a viverem ao longo da costa próxima, nos rios e nas ilhas menores. Em 1819, a Companhia Britânica das Índias Orientais estabeleceu uma feitoria na ilha, que foi utilizada como um porto na rota das especiarias e Singapura tornou-se um dos mais importantes centros comerciais e militares da Império Britânico e centro do poder britânico no sudeste da Ásia. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi ocupada pelos japoneses mas reverteu para o domínio britânico imediatamente após a guerra. Dezoito anos depois, em 1963, tendo alcançado a independência do Reino Unido, fundiu-se com Malaya, Sabah e Sarawak para formar Malásia. No entanto, dois anos mais tarde separou-se para constituir uma república independente dentro da Comunidade das Nações e foi admitida nas Nações Unidas no mesmo ano.

Desde a independência, o padrão de vida de Singapura aumentou de forma dramática. O investimento estrangeiro directo e um programa de Estado para a industrialização com base em planos elaborados pelo economista holandês Albert Winsemius criaram uma economia moderna, centrada na indústria, educação e planeamento urbano. Singapura é o 5º país mais rico do mundo em termos do PIB (PPC) per capita com reservas cambiais da ordem dos US$ 174,2 bilhões e com a 3ª bolsa mais importante do mundo depois de Londres, Nova Iorque e Tóquio.

Em 2009, a Economist Intelligence Unit classificou Sinagpura como a décima cidade mais cara do mundo para se viver e a terceira mais cara da Ásia, depois de Tóquio e Osaka.





Quando aterrei no aeroporto de Singapura, achei que era boa ideia tratar logo ali do meu voo seguinte, assim procurei computadores com internet para pesquisar as alternativas. Enquanto estava a navegar, vejo passar três rapazes que tive a sensação de serem portugueses, fiquei uns momentos a tentar ouvir a língua que falavam e era mesmo português! Comprimentei-os trocámos umas palavras e despedi-me para ir ao balcão para comprar o meu voo para Bali.
No balcão o voo era muito mais caro e volto à internet para tentar comprar online, os meus recentes conhecidos ainda lá estavam e passado um bocado também se despediram e foram embora.
Até aqui tudo normal, ora o cómico foi que decido averiguar se ali no aeroporto havia alguma companhia a voar para o Japão e nessa procura apanho um elevador que não seria nada comum alguém que esteja a chegar ou partir apanhar, e quem estava dentro do elevador? Eles eheh eu ia subir e eles descer e lá nos despedimos mais uma vez.
Lá fui procurar a companhia e por fim desisti e dirigi-me ao metro que seguia para a cidade. Até aqui tudo mais ou menos normal... mas quem estava na carruagem que parou à minha frente e na qual entrei? Eles novamente! E isto um bom bocado depois de me ter despedido deles no aeroporto... eheh
Acabámos por estar mais à conversa durante o trajecto e combinámos jantar juntos.
Dei umas voltas durante a tarde, tive que ir levantar o bilhete de avião, fui à missa e ainda aproveitei para ver parte da cidade, na fotografia abaixo podemos ver o famoso Hotel Raffles onde entrar é quase como viajar no tempo.
Singapura é considerada uma das mais limpas cidades do mundo, já que, segundo a constituição em vigor no país, é expressamente proibido deitar papeis no chão ou chicletes (os infractores estão sujeitos a multas pesadas). Além disso, o vandalismo é extremamente condenado pela cultura local que continua muito conservadora. É uma cidade imaculada onde reina a organização.





Apesar da forte chuvada que caiu ao princípio da noite lá mantivemos os planos e jantámos perto do meu hotel, junto ao rio e à baixa da cidade. Um deles, o Ricardo, já tinha partido e por isso fomos só jantar os 3, eu o Manel e o Andy (ao inicio pensei que eles fossem todos portugueses mas só dois deles eram o Manel e o Ricardo). Aliás não fomos bem jantar 3, fomos mais 2 1/2 porque o Andy que também ia partir nessa noite e acabou por sair mais cedo. Assim eu e o Manel lá acabámos de jantar e combinámos visitar a cidade juntos no dia seguinte.
Como o tempo melhorou bastante ainda demos uma volta por ali, o Manel já conhecia e foi-me mostrar a baixa, bonita não é? Depois ainda passámos por uns bares próximos e a noite de Singapura até nos pareceu animada.





No dia seguinte acordei cedo e decidi visitar, agora de dia, o que tinha visto de noite. Durante o pequeno almoço um rapaz, o Martim indagou os meus planos e decidiu juntar-se a mim durante parte do percurso porque depois ia já não me lembro onde. E lá fomos.





Devido à falta de espaço e falta de políticas de preservação muitos edifícios foram destruídos durante as décadas do pós-guerra até 1990 quando o governo começou a programas rigorosos para a conservação dos edifícios e áreas de valor histórico. Poucos prédios históricos permaneceram no Central Business District (baixa), sendo o Hotel Fullerton e o mercado Lau Pa Sat duas excepções. No entanto, mesmo fora de Raffles Place, e em todo o resto da baixa, há uma grande dispersão de edifícios pré-Segunda Guerra Mundial, alguns quase tão antigos quanto o Hotel Raffles, como o Empress Place Building, construído em 1827, numa conjugação perfeita entre o antigo e o moderno.





Os Singapurenses gostam de participar numa grande variedade de desportos e actividades recreativas, os favoritos incluem o futebol, cricket, ténis, natação, badminton, basket, rugby, voleibol e ténis de mesa. A maioria das pessoas vivem em zonas residenciais públicas que fornecem frequentemente infra-estruturas, tais como piscinas, campos de basket ao ar livre e indoor e outros complexos desportivos. Como seria de esperar numa ilha, os desportos aquáticos também são muito populares, incluindo vela, canoagem e esqui aquático.

Durante a minha passagem por aqui pude assistir a um jogo de cricket em pleno centro da cidade e à preparação das ruas para o Grande Prémio de fórmula 1 que ia decorrer proximamente. Esta foi a décima quinta corrida da temporada de 2008 e foi a primeira, na história da categoria, disputada à noite com iluminação artificial.

Também aproveitei para tirar uma fotografia ao Leão, símbolo da cidade, e a algo muito comum na Ásia que é a maneira como penduram os estendais, em vez de o fazer como cá ao longo do prédio, estendem-nos na perpendicular deste.





Entretanto o Manel veio ter comigo e seguimos para o resto da visita à cidade, foi óptimo nos termos conhecido porque assim o passeio foi bem mais giro.

A população de Singapura, incluindo os não residentes e milhares de estrangeiros expatriados que trabalham em empresas multi-nacionais, é de cerca de 4,99 milhões de habitantes.
Uma vez que Singapura é uma pequena e relativamente moderna amálgama de povoamentos chineses, malaios e indianos, existe pouco de uma cultura especificamente singapurense, de uma forma inteiramente única, os vários grupos étnicos continuam a celebrar as suas próprias culturas.

Os feriados principais reflectem o modo como a cultura local celebra esta diversidade. Ao contrário de muitas outras sociedades multiculturais, os feriados públicos principais incluem o Ano Novo do calendário gregoriano, o ano novo chinês, o Hari Raya Haji (um festival muito importante para os muçulmanos para marcar o fim de sua peregrinação anual a Meca e também comemora prontidão Profeta Abraão de sacrificar seu filho Ismael) e o Deepavali (é uma festa indiana ou tibetana popularmente conhecida como o "festival das luzes" sendo o significado espiritual mais importante “a vitória do bem sobre o mal” e "a consciência da luz interior". Algumas comunidades empresariais indianas iniciam o seu novo exercício, abrindo novos livros no primeiro dia do festival para a boa sorte no ano seguinte).

A arquitectura da cidade é variada, reflectindo as etnias presentes no país. Singapura tem vários bairros étnicos, incluindo Chinatown e Little Índia. A primeira o Manel já conhecia levou-me a um templo chinês fantástico, Little India foi novidade para os dois e é engraçado mas sem nada de grande destaque





Singapura é uma república parlamentarista e a Constituição estabelece a democracia representativa como o sistema político da nação. O Partido Popular domina o processo político e ganhou o controle do Parlamento em todas as eleições desde o auto-governo em 1959.

O inglês, malaio, tamil e chinês são as línguas oficiais do país.

O mercado altamente desenvolvido deste país, gira em torno do entreposto comercial, basicamente a economia está orientada para a exportação e está extremamente dependente da exportação de mercadorias de outros países.
O porto da Cidade de Singapura é um dos mais movimentados do mundo e fica num ponto estratégico no Oceano Pacífico, na parte sul do estreito de Malaca. Dali saem navios carregados de produtos electrónicos e de alta tecnologia, que correspondem à principal pauta de exportação do país. Juntamente com Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan, Singapura é considerada um dos Quatro Tigres Asiáticos. A quantidade de navios vistos da costa é impressionante.






2. SENTOSA

Singapura tem conquistado ao longo dos anos bastante de terreno ao mar utilizando terra obtida nas montanhas, no próprio mar, e nos países vizinhos, como resultado cresceu de 581,5 km2 para 710 km2 e espera-se que cresça outros 100 km ² até 2030. Estes projectos de alargamento do território envolvem por vezes a união de algumas das ilhas menores a fim de formarem ilhas maiores mais funcionais.

Eu e o Manel, visitámos um desses projectos tornado realidade: a Sentosa Island.
Sentosa, que significa paz e tranquilidade em malaio, é uma ilha popular em Singapura, parecendo mais uma espécie de resort é visitada por cerca de cinco milhões de pessoas por ano. As atracções incluem dois quilómetros de praias abrigadas, dois campos de golfe, dois hotéis de cinco estrelas, um parque temático e uma variedade de atracções, museus e outras infra-estruturas que permitem fornecer uma variedade de experiências e actividades recreativas e de entretenimento para os visitantes.

Esta ilha pode ser alcançada desde o centro de Singapura por Teleférico, por metro de superfície ou de autocarro. Nós fomos no metro que demorava apenas 4 minutos a chegar ao destino. Aproveitei para tirar estas fotografias onde se vê a cidade, toda a construção que ainda está a ser feita no sentido de aumentar os arredores de Sentosa e a primeira vista de desta espécie de paraíso urbano.



Começámos a visita por uma viagem panorâmica no Tiger Sky Tower. Esta torre tem uma cabine giratória que sobe a 131 metros acima do nível do mar e que oferece aos visitantes uma vista panorâmica de Sentosa, de Singapura, do Sul do arquipélago. Num dia claro, a vista estende-se a partes da Malásia e da Indonésia. Estas fotografias mostram algumas das praias da ilha, não deixem de reparar na quantidade enorme de navios no mar um contraste que nunca tinha observado perto de um lugar aparentemente tão paradisíaco.





Depois de sairmos da torre demos uma volta pela ilha e com praticamente tudo visto nesta pequena cidade, decidimos pastelar durante a tarde na praia. Assim e depois de almoçarmos uns óptimos hamburgers alugámos uma cadeira de praia gigante dupla e ficámos à conversa até ao anoitecer, estas pausas em boa companhia sabem sempre bem quando se está a viajar à tanto tempo. Acabámos por não tirar nehuma fotografia juntos, normalmente só me lembro quando me pedem e ainda para mais com ice tea que nos ofereceram e que devia ser fortíssimo é que não me ia lembrar mesmo (eu não posso beber chá preto à séria nem café que fico completamente out com a cafeína ou teaína eheh), seja como for o Manel tinha de vir para o post de Singapura e aqui está em baixo uma fotografia dele.




Ainda assitirmos a uma parte de um espectáculo na praia ao lado da nossa e apesar da preguiça e apesar de não apetecer nada lá tivemos de regressar pois eu tinha um avião para apanhar para Bali e o Manel tinha de voltar à Malásia. Pelo caminho ainda pudemos ver mais um pouco de Singapura à noite lá fomos buscar respectivas as malas e seguimos para os nossos destinos.

Só um à parte, também engraçado, é que apesar de termos ficado amigos e em contacto, depois desta vez, em que por diversas vezes nos encontrámos por estranhos acasos, mal conseguimos combinar o que fosse, ou estavamos em cidades diferentes ou quando um chegava a uma cidade o outro estava de partida, até chegámos a estar no mesmo aeroporto um a partir e outro a aterrar 100% ao mesmo tempo eheh.


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