TAILÂNDIA

A Tailândia em tailandês ราช อาณาจักร ไทย, oficialmente Reino da Tailândia e anteriormente conhecida como Siam, é um país localizado no centro do Sudeste Asiático.

É limitado a norte pela Birmânia e Laos, a leste pelo Laos e Camboja, a sul pelo Golfo da Tailândia e da Malásia, e a oeste pelo Mar de Andaman e a extremidade sul da Birmânia.

As suas fronteiras marítimas incluem o Vietname a sudeste, no Golfo da Tailândia e a Indonésia e a Índia a sudoeste no mar de Andaman.


O país é uma monarquia constitucional com o rei Rama IX, o nono rei da Casa de Chakri, que reina desde 1946, como chefe de Estado fazendo do seu reinado maior da Tailândia e a sua posição como chefe de Estado, a mais antiga do mundo.

Cerca de 75% da população é etnicamente tailandesa, 14% é de origem chinesa, e 3% é etnicamente malaia os restantes  pertencem a grupos minoritários, incluindo Mons, Khmers e tribos diferentes. 

A principal religião é o budismo, que é praticado por cerca de 95%  dos tailandeses.


1. SATUN (สตูล)



Tal como contava, saí da Malásia num ferry que partiu da ilha de Langkawi em direcção à Tailândia, à cidade de Satun. Quando cheguei ao cais de Satun, que por sinal tinha muito boa pinta, sou logo abordada por um conjunto de guias que se propõem ajudar a preencher os papeís de entrada no país, que perguntam para onde vou e que se prestam imediatamente a vender-me um bilhete de autocarro. Segui um deles até uma das "agências" que existiam e lá comprei o bilhete para a minha próxima paragem - Krabi. Feito isto diz-me para o seguir e diz que me vai levar de mota à cidade de onde parte o autocarro. Já habituada às moto táxis e como ele tinha ar de boa pessoa lá fui.






Acabou por ser óptimo, como faltavam umas horas para o autocarro deixou-me deixar as coisas no "escritório-casa" dele, estive um pouco a falar com a família e fui passear por ali e aproveitar para ir à internet. Não imaginam a minha surpresa quando me o filho dele me vai chamar e me oferecem um hamburger (óptimo) para jantar. Ali jantei na companhia deles e quando terminei lá me levaram mais uma vez de moto ao autocarro para Krabi.

A viagem foi noturna e à parte de ter sido seguida por um guia que estava na estação de Satun e que me apareceu quando saí do autocarro em Krabi para me levar ao centro da cidade, correu bem. Tudo começou quando perguntei se o autocarro ia mesmo para Krabi ou para alguma estação fora da cidade, dizem-me que pararia na estrada perto de Krabi e aí teria de arranjar como ir para a cidade... Como era de noite informei-me no autocarro se alguém ia para Krabi de maneira a não ir sozinha e arranjei boleia com uma senhora que vinha no autocarro cuja filha a ia buscar, uma sorte, porque quando saio do autocarro dou com o guia a armar um alarido para me levar dizia que tinha vindo de Satun para me levar dali para a cidade que estava preocupado comigo, que susto! Imaginem fez uma viagem de horas atrás do autocarro... socorro! A sorte é que já tinha a minha boleia com as duas simpáticas irmãs!


2. KRABI (กระบี่)

Em Krabi arranjei um hotel a meio da noite e só vi a cidade no dia seguinte.





Seja como for não fiquei por ali muito tempo, ainda nessa manhã apanhei um ferry para as Phi Phi.







3. KO PHI PHI (หมู่เกาะพีพี)



Na viagem para as ilhas, vim na parte de fora do barco juntamente com uma série de turistas, na conversa, a apanhar sol e a gozar a paisagem...

Koh Phi Phi designa um conjunto de 6 ilhas sendo a maior a Ko Phi Phi Don. Ko significa ilha/s เกาะ.





Nas Phi Phi o que me chamou primeiro a atenção foram as diversas cores do mar, a luz e a a sensação de estar nas caraíbas.





Estas ilhas integradas no Parque Nacional Phi Phi-Hat Nopparat, gozam de proteção ambiental.





Aqui nas fotografias podemos ver a 'Viking Cave', onde se apanham imensos ninhos de andorinha usados na famosa sopa com o mesmo nome.





Há um local obrigatório nestas paragens que é a ilha do filme a Praia, a Ko Phi Phi Leh! Lembram-se? Linda não era? Na altura achei que era alguma montagem que aquela praia não existia... Pois mas existe! E eu fui lá e entrei pela "gruta" que se vê aqui em baixo.

Aquilo que na segunda fotografia parece roupa pendurada num estendal é um grupo que também entrou pela gruta eheh, tem de se ir agarrado a uma corda porque se andar por cima das rochas cobertas de água e com as ondas não é sempre tarefa fácil...




Uma vez que se passa a "gruta" chega-se ao que se vê na primeira fotografia, depois segue-se por um caminho...





... e chegamos à Praia!





Ao eleger a "Maya Beach" como cenário das aventuras e desventuras de DiCaprio e amigos, a 20th Century Fox causou enorme polémica entre os ambientalistas, que acusaram a equipa de produção de interferir negativamente no ecossistema da ilha (a produtora queria plantar 200 palmeiras para dar um ar mais tropical à ilha, obteve autorização para levar 60, mas acabou por instalar 73!).

O caminho de regresso...





4. KO PHUKET (ภูเก็ต)



Phuket é a maior ilha da Tailândia, está ligada ao continente por uma ponte e está situada no Andaman Sea. Na Tailândia e emp especial aqui, a sensação que tive foi que estão 100% virados para o turismo. Se precisarmos de um copo de água acreditem que há uma excursão para isso eheh.

Phuket cidade não tem grande interesse, a zona de praias mais interessante fica a oeste, Patong, Karon, Kata, Kata Noi, Nai Harn, Kamala, Surin, Bang Tao... e a baia de Phang Nga a norte, seja como for dei um passeio pela cidade com num taxi engraçado e até encontrei uns sítios interessantes...




... e já agora o hotel do filme "A Praia"





O Passeio em Phang Nga foi muito giro, as paisagens pareciam como as de um quadro... Parecia tudo muito tranquilo.




Ainda em Phang Nga as formações cársicas típicas das paisagens que estamos habituados a ver na Tailândia.




E a ilha mais famosa desta baia, Ko Phing Kan... conhecida por James Bond Island... vejam se reconhecem...




Outro sítio giro para visitar aqui é a ilha Panyee onde vários barcos páram para uns óptimos almoços... e outros retiros no meio da baia onde se pode parar para descansar e tomar uma bebida, andar de kayak etc.





Algures nesta região de Puket aproveitei para aprender a fazer borracha.




Também aproveitei para uma vida de quinta...





E por fazer um passeio muito especial... Andei de elefante! Obrigatório na Tailândia! Ainda me fartei de rir com o "condutor" que era um engraçado e fez umas poses divertidas para as fotografias.







Aqui podemos estar com os elefantes e assistir a um espectáculo engraçado em que alguns turistas são convidados a umas massagens tailandesas com piada.








5. KO TAO (เกาะเต่า)



De Phuket segui para Ko Tao... Explicando geograficamente... Passei do lado do oceano Índico para o lado do Oceano Pacífico...

Ko Tao é a mais pequena de um arquipélago de 3 ilhas, sendo as outras a Ko Samui (a maior) e a Ko Pha Nga. Chama-se Tao porque se assemelha à forma de uma tartaruga.

Havia segundo me tinham informado um barco nocturno que se dirigia a esta pequena ilha no golfo da tailandia. Quando cheguei ao barco vejam o que encontrei eheh... bem lá deixei as coisas no meu "lugar" que basicamente era um bocado de um de vários colchões todos uns ao lado dos outros, e fui dar uma volta por ali.






O Barco não levava muita gente e havia imenso espaço por isso a viagem noturna de 8 ou 9h fez-se muito bem e a vista ao amanhecer foi muito boa. Adoro dormir em barcos, mesmo nestes eheh...





O barco deixou-nos no Porto de Ko Tao um lugar marcado pelas embarcações típicas e pelas ruelas estreitas e cheias de lojecas.





Aproveitei a minha passagem por Ko Tao para fazer mergulho mas não teve comparação com os mergulhos de Sipadan. Achei curioso mergulhar num local em que a água era gelada, nunca tinha experimentado e é estranho.






Ko Tao no seu melhor...






Aqui estou com um Israelita, o Shalom, que andava tal como eu perdido à procura de um lugar na ilha onde se pode mergulhar com tubarões, mas que aque era díficil aceder, shark bay ou algo assim, lá trocámos referências e encontrámos a praia e depois de um mergulho em que não encontrámos tubarões oh, acabou por se oferecer para me dar boleia para a cidade, para o meu ferry, uma simpatia!

E lá embarquei num novo ferry de volta ao "continente". A viagem seria de cerca de 2h.





6. CHUMPHON (ชุมพร)

Lá desembarquei em Chumphon e os turistas fomos separados por grupos consoante o nosso destino. No meu caso queria apanhar o comboio na cidade e lá fui com uns italianos, uns franceses e uns ingleses ou espanhois a caminho da estação numa carrinha que era mentira! eheh a certa altura uns começaram a tentar levantar-se no meio da confusão porque havia formigas que picavam nos bancos... bem lá fomos aconchegados eheh até ao nosso destino. Teve piada porque estavámos mesmo ali uns colados aos outros e acabámos comentar uns com os outros a viagem e como eu falava com cada um deles nas respectivas linguas e todos ouviam acharam o máximo eu ser tão poliglota...





Jantei em Chumphon e apaguei o comboio noturno para Ratburi, cheguei de madrugada e apanhei um autocarro urbano parava de 2 em 2 minutos - tinha bancos corridos frente a frente de madeira e lá fui junto com a gente da terra com as suas cestas de verduras e fruta e as crianças da escola nas suas fardas para o mercado de...



7. DAMOEN SADUAK (ดำเนินสะดวก)


Cheguei ao mercado bastante cedo como é suposto, arranjei um barco com um guia e lá fomos pelo meio dos canais para as compras ehehe.




Ir a estes mercado flutuantes é uma experiência interessante e que não se deve perder. Este pareceu-me um pouco turístico demais mas ainda assim fenomenal.








8. BANGKOK (กรุงเทพมหานคร)

O mercado estava a cerca de 2h do meu destino seguinte, Bangkok.

Bang é o nome dado a uma cidade situada nos bancos de um rio, neste caso o Chao Phraya. Kok (กอก) pode derivar de azeitona - makok มะกอก ou ko - ilha pois a área está cheia de rios e canais, há quem lhe chame a Veneza do Este.





Mas Bangkok é o nome curto pois o nome cerimonial é: Krung Thep Mahanakhon Amon Rattanakosin Mahinthara Yuthaya Mahadilok Phop Noppharat Ratchathani Burirom Udomratchaniwet Mahasathan Amon Piman Awatan Sathit Sakkathattiya Witsanukam Prasit ou กรุงเทพมหานคร อมรรัตนโกสินทร์ มหินทรายุธยามหาดิลกภพ นพรัตน์ราชธานี บุรีรมย์อุดมราชนิเวศน์มหาสถาน อมรพิมานอวตารสถิต สักกะทัตติยะวิษณุกรรมประสิทธิ์ que, em português, significa: "A cidade dos anjos, a grande cidade, a cidade que é jóia eterna, a cidade inabalável do deus Indra, a grande capital do mundo ornada com nove preciosas gemas, a cidade feliz, Palácio Real enorme em abundância que se assemelha à morada celestial onde reina o deus reencarnado, uma cidade dada por Indra e construída por Vishnukam". Fico-me pelo Bangkok...




Bangkok está apenas 2 metros acima do nível do mar e muitas vezes, depois de um aguaceiro, a água nos canais e no rio transborda resultando em grandes inundações. Os Tailandeses vão tentando construir bancos para previnir o nível das águas de chegar ao nível da rua mas em algumas zonas baixas é complicado, iclusivé há rumores que a cidade se está a afundar 2 cm por ano devido a estar sobre um pântano...

A verdade é que houve um fim de tarde em que tive de me descalçar para poder precorrer uma rua completamente inundada...





Bangkok tem muitos templos - wat - um deles o Wat Poh é famoso pela sua colossal estátua de um Buda reclinado...

Os templos são de uma arquitectura e riqueza impressionante!







Outro templo a não perder é o Wat Arun mais conhecido como o Templo de Dawn,, do outro lado do rio e com uma vista impressionante sobre a cidade.

É constituído por uma prang (estilo de torre), rodeada por quatro prangs mais pequenas. Está decorado por pedaços de porcelana, que tinha sido previamente utilizada como lastro pelos navios provenientes da China a Bangkok.





Compensa subir as ingrimes escadas até ao cimo dos cerca de 100 metros da torre para observar esta vista...




Outro local a não perder é o Wat Phra Kaew - Templo da Esmeralda que é considerado o mais sagrado templo budista na Tailândia. Está localizado no centro histórico de Bangkok no complexo do Palácio. Ao contrário de outros templos não tem alojamentos para os monges, apenas os edifícios altamente decorados, estátuas, e pagodes.





Existem três principais portas utilizadas para entrar no templo, todavia, só o Rei e Rainha são autorizados a entrar pela porta central. O muro em torno do templo está pintado com cenas da versão tailandesa do Ramakian da mitologia Ramayana.

Várias estátuas na área do templo assemelham valores a partir desta história, mais notavelmente os gigantes (yak), estátuas com cinco metros de altura. Também proveniente do Ramayana são os reis e macacos gigantes que rodeiam o ouro chedis. O Templo também contém um modelo de Angkor Wat.







Mais uns pormenores do templo os pequenos jardins.





E após a visita ao templo uma passagem pelos jardins do Palácio.




9. CHIANG MAI (เชียงใหม่)

O nome significa "rosa do norte" e situada a 800 km a norte de Bangkok, numa região montanhosa, é a capital cultural do norte da Tailândia. A força histórica provém-lhe de ter uma importante situação estratégica na rota da seda, sendo hoje um grande centro de artesanato e ourivesaria.

A cidade tem mais de trezentos templos budistas. O Budismo é sem sombra de dúvidas a religião mais importante da Tailândia com: Budismo - 85,3% da população; Islamismo - 6,8%; Cristianismo - 2,2%; Sem religião ou ateísmo - 2,1%; Outras religiões - 4%.

Visitei alguns deles e aproveitei para falar com alguns monges. Achei graça que quando lhes pedi para tirar uma fotografia comigo e lhes passei a máquina pediram para a colocar na mesa, porque uma das regras que tem é não poderem tocar nas mulheres.

Os monges fazem parte da paisagem da Tailândia. Estão em todos os lugares.

São sagrados e vivem dentro de princípios rígidos. São quase 300 regras diferentes que eles precisam obedecer. Por exemplo: como disse não podem ser tocados por mulheres, não podem fazer sexo, não podem lidar com dinheiro. A cabeça raspada também tem explicação: um monge não pode cultivar nenhum tipo de vaidade. Também não podem comprar comida, daí, numa prova de humildade eles sairem às ruas para receber doações. Também isto explica porque é oferecida/deixada tanta comida nos templos.

Na Tailândia, todo homem tem que viver a experiência de ser monge e não o encaram como um sacrifício. O tempo dessa experiência varia, mas o ritual de batismo é o mesmo. É uma festa que reúne a família e os amigos. Esse, seguramente é o momento mais importante na vida de um jovem tailandês - o dia em que ele é batizado monge.

As mulheres começam cedo a preparar a comida, um banquete tailandês. São disparados tiros para demonstrar o orgulho da família. O cabelo é cortado mecha por mecha e é guardado numa folha de bananeira. É para nunca mais esquecer. Depois, o momento mais solene, quando as sobrancelhas são raspadas. Esse é o momento em que o futuro monge faz uma espécie de voto de modéstia. A partir daí, ele deve esquecer tudo relacionado à beleza exterior.

Um cortejo atravessa as ruas para levar o futuro monge de cabeça raspada e vestido de branco, a roupa simboliza a naja, uma cobra mitológica que teria três cabeças e que representa a busca pela sabedoria, até o templo onde o rapaz pede aos monges autorização para se juntar a eles.

Aceite, ele troca a roupa branca pelo traje laranja que simboliza a luz e sabedoria. E a partir de então, têm um ano inteirinho pra rezar. É assim que eles purificam a família. Podem ser monges por um ano, ou por uma vida, não importa. O que fica para nós ocidentais é a lição de humildade, obediência, delicadeza e alegria de um povo. Um povo que, com sabedoria, vem conseguindo preservar sua cultura, sua tradição e principalmente sua fé.






À saída de um dos templos convenceram-me a libertar uns pássaros dizem que dá sorte, já não me lembro. Sei como funciona supostamente voltam... mas achei piada!






Ainda na região de Chiang Mai quis visitar algumas aldeias e as suas gentes especiais... vejam...













As famosas Long Neck... Os Kayan são uma minoria étnica da Birmânia (Myanmar) com influências tibetanas. No final dos anos 1980 e início de 1990 alguns fugiram para a vizinha Tailândia devido ao conflito com o regime militar na Birmânia.





E outros tipo de embelezamento próprios das culturas destas pessoas, reparem nos brincos...





Apesar de Chiang Mai significar "rosa do norte" o que se vê mais por aqui são as orquideas. Como a mãe é uma apreciadora destas plantas também decidi visitar uma estufa para ver, porque também adoro plantas, e contar.




Foi também aqui nesta região que passei umas horas a brincar com os famosos Tigres... que penso que já todos viram ou no blog das viagens ou no facebook. Seja como for aqui deixo mais algumas...
Brincando com os Tigres bébés, uns reguilas! Vejam:























E "brincando" com os tigres não tão bébés:



























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